01 junho 2009

Esta é para vocês ou Elogio II


Se fiz um elogio aos que estão perto de mim, me acompanham e me aturam no dia a dia, agora chegou a altura de fazer um elogio aos outros, aos tais que estão longe, que me parecem sempre pessoas 5 estrelas. A verdade é que somos feitos de todos os pedacinhos de que vivemos, mesmo de gestos e olhares cruzados por apenas um momento. Cada pessoa que se cruza no nosso caminho, pode de certa maneira mudar o seu rumo. E há pessoas que se eternizam especiais, que ficam para todo o sempre na memória e no coração, ainda que o que tenhamos contactado com elas não seja o suficiente para podermos afirmar que são as melhores pessoas do mundo, mas o suficiente para dizer que nos marcaram. Por isso, hoje quero fazer um elogio a todos aqueles com quem passei bons momentos, ainda que não os possa ver todos os dias, nem falar com eles muitas vezes. Alguns, tenho a certeza que ainda os encontrarei muitas vezes. Outros, talvez nunca os volte a encontrar. A todos esses, eu quero elogiar, porque estão aqui, no coração, porque também fazem de mim aquilo que sou.

- Ao pessoal dos Açores, que são uns esgroviados, uns malucos, mas que são todos uns amores, embora tenham pirolitos a menos. Convosco passei óptimos momentos que nunca esquecerei. Ao S., que será sempre aquele totó querido a quem eu mando puxar as orelhas, que é muito engraçado e tem de falar a cantar para eu o enteder (açoreaaaaaaanne é tramadee de preceber falandeeeee). Ao R., que é um querido e me chamou vaca, mas vá, eu perdoo-o. Ao R., que coitado, ia ficando sem horrrtalhiça (hortaliça, entenda-se). Ao C., que coitadinho lhe chamei cavalo, juro que foi sem intenção, está aqui no coração como bom amigalhaço! Ao J., que nos contou histórias... bem, apenas histórias, que é melhor não desenvolver o assunto (ele é maluco! :D) e que foi o nosso anjo da guarda, nos deu boleia e foi buscar o resto do pessoal que andava perdido na serra... À L., que nos acompanhou nos passeios, e que foi aquela que ao início era a única que achavamos normal (sim, admito, ao início, quando os conhecemos, a nossa reacção foi: me-do!). À L., que apesar d enão ter estado muito connosco, foi sempre uma querida. Ao J., peço seu sorriso e pelo copo de água, e que nunca mais se corte a fazer a barba! Ao C., que ficou surpreendido por eu ser mais velha que ele. Ao A., e ao outro A., e à P., e à M.J., que foram sempre super simpáticos, e a todos os outros (epá, descupem se me estão a falhar pessoas, que sei que estão, mas são tantos! Mas estão na mesma no coração).

- À minha T., a minha amora, a minha coisa mais linda! Não a vejo à tanto tempo mas está aqui sempre no meu coraçãozinho! Tenho tantas saudades! Apesar de não termos passado muito tempo juntas, aquele que passámos bastou. Jogar aquele jogo de levar a maça entre as testas é no que dá! Ai, as saudades são tantas, enão sei se algum dia a voltarei a ver... Espero bem que sim, um dia!

- À D., por gostar do meu bolo de bolacha! Por dizer que é um prazer ouvir-me. Por ser sempre tão querida (tirando na parte em que faz caretas prás fotos que eu queria tirar com ela :(. ).

- Ao T., pelas suas maluqueiras e engraçadices, sempre tão querido e divertido. Muita saúde e que planeie muitas hortas! Sim, e os pomares aqui da minha terra, claro está...

- Ao pessoal da Bélgica e do Luxemburgo, que apesar de começarem uma frase em português e acabarem em francês ou vice-versa, são pessoas especiais, que marcaram, ainda que só tenha estado com eles um fim de semana. Ao I. e à S., por me darem boleia debaixo do seu chapéu de chuva, e pela boa conversa. Ao T., o homem do espalhanço, que é um maluco e super divertido. Ao E., por estar sempre a filmar tudo. Ao A. e ao M., por destabilizarem aquilo que deveria ser uma reflexão séria. À T. por estar sempre com aquele sorrizo simpático e aquela calma. À D., pela conversa ao almoço. Ao A., por todas as conversas. Ao R., por me deixar chorar no seu ombro (ele percebe, mas não, não chorei no ombro dele), por ser um querido e até me dobrar as calças para elas não se molharem, por ser um fantástico aquecedor humano (nada de mal-entendidos, ok?), por procurar e por aturar a senhora que, ele era velas, ele era chapéus de chuva, e só não ficou com o cabelo chamuscado porque praticamente não tinha. À A., pelo abraço na hora de stress antes de irmos para a frente das cameras, pelos seus comentários vivos e inteligentes, pelo seu sorriso. E a todos todos todos os outros, epá, são tantos, não acabam, não posso falar de todos que são muitos. Mais uma vez desculpa aos que não referi.

- À R., que até aos pais falou de mim, e ficou feliz por ir estar comigo em mais um fim-de-semana, e à P. (ou F.), que foi com ela nesse fim-de-semana e que já não via à muito tempo e que é uma maluca!

- Ao S., por aquela subida da Avenida da Liberdade as nossas ofertas para irmos trabalhar (a vender casaquinhos de 400 euros, devia set bonito!), por dizer que é uma histérica pindérica, e muitas coisas mais. E à S., por ser sempre tão amorosa, por tocar tão bem guitarra (é guitarra? viola? eu não percebo nada dessas coisas desses instrumentos que são todos iguais...).

- Ao outro S., por ser tão simpático.

- À A., que já não vejo à tanto tempo, mas tem uma carinha laroca e a quem démos um caderninho com a Kitty.

E a muitos, muitos outros que nunca esquecerei. Que numa simples memória, numa simples recordação voltam a estar presentes. Que passam, que ficam. Que se cruzam connosco, e nos mudam, são parte de nós, passam a sê-lo por apenas um simples momento, e ficam. Serão sempre parte de nós por se terem cruzado na nossa vida.


Como diria a Margarida:

"Há gente que fica na história da história da gente e outras de quem nem o nome lembramos ouvir. São emoções que dão vida à saudade que trago. Aquelas que tive contigo e acabei por perder. Há dias que marcam a alma e a vida da gente."



"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."

(queria pôr esta citação aqui mas não me lembrava dela, e adivinhe-se, como é que me fui lembrar, coincidência das coincidências, através do blog da Ana Rita!)

4 comentários:

  1. Uhm... nham nham BOLO DE BOLACHA!!
    eu alguma vez disse que era um prazer ouvir-te? Querida? Tabém!!!
    PROMESSA: Pa próxima tiro uma foto decente contigo... Assim fica o anseio para o próximo encontro =D
    Foste escrever isto só por causa do meu primeiro coment a ti...sou mesmo importante. Enah pah!
    Ah! E o mê irmão tem mais que fazer que pensar em hortas pa Venda das Raparigas...

    Obrigado...É sempre um prazer «ouvir-te», se já o disse alguma vez, repito-o...

    Também penso nos amigos distantes muitas vezes... parece que com eles tudo é diferente, não há problemas, o tempo em que estamos juntos é tão pouco que é aproveitado ao máximo pa coisas boas nem há tempo pa pensar nas más.
    Muito agradecida =)

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  2. oioi

    eheh..
    o blog da Rita!
    Apenas meras coincidencias, claro claro :D

    Beijinho
    gosto muito de ti***

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  3. Cara Diana, histórico do msn, dia 23-05-2009 às 20h58:
    "e sempre um prazer «ouvir-te»".
    E eu sei que o tê irmão tem mais que fazer, mas essa dos pomares da minha terra (não terra Venda das Raparigas mas terra região) foi ele que me disse... :P

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  4. Pois é Ritinha, sempre as coincidencias... São tramadas! ;)

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