Desejo a todos...
23 dezembro 2008
19 dezembro 2008
23 novembro 2008
08 novembro 2008
A caixinha das recordações
Era roxa e cor-de-rosa, e tinha corações cor-de-rosa e dourados, e bolinhas brancas... Feita com carinho, dada com carinho... Tenho-a guardada no meu quarto. De cada vez que a abro vem-me à memória esse dia.
Acredita, Rita, tenho saudades desse tempo...
E tenho também saudades de que as pessoas façam mais coisas com entusiasmo, com carinho, para os outros. Tenho saudades da amizade, da felicidade, de certas gargalhadas...
O tempo passa... As coisas mudam. As recoradações ficam.
23 outubro 2008
Palavras nossas
Não sei porquê.
Apesar do cansaço, simplesmente
peguei na caneta e deixei-me levar pelas ondas
de palavras alegres e tristes,
que soavam como a maresia
numa manhã de Primavera.
Hoje vivo num barco que balanceia
Ao sabor dessas ondas.
Está frio lá fora.
Mas cá dentro o conforto suave,
A calma da lã que me abraça e aperta
De encontro aos teus olhos tristes.
Pelas frestas vem o vento,
E o teu olhar gela,
Nítido como o sopro do mar.
Posso senti-lo aqui
Como se de facto me estivesses a olhar.
Mas estás longe, e eu
Balanço. Ando de letra em letra.
Por entre as frases, à procura de ti.
Sei que te encontro em mim.
Escrevo e sorrio,
Porque no fundo sei que é em ti
Que me encontro.
Estás ali como eu estou.
Reconforto-me nas palavras nossas
Porque juntos as dissemos.
São nossas.
07 outubro 2008
COMO EU ODEIO TRANSPORTES ESCOLARES, CRIANÇAS BARULHENTAS COM A MANIA QUE SÃO ENGRAÇADAS, NETS LENTAS EM TERRAS DE NINGUÉM E BARES DE ESCOLA
03 outubro 2008
Aulas, aulinhas!
30 agosto 2008
Açores - o vídeo
De uma viagem, sobretudo uma viagem em que um grupo de jovens contacta com outro grupo de jovens, ficam sempre belos momentos. Tão belos que as palavras não chegam para descrever, principalmente quando foram passados nos Açores... Assim sendo, reuni num vídeo as imagens, para melhor tentar descrever esses momentos. Os dias passaram rápido, criaram-se relações impossíveis de descrever, as paisagens são únicas e, mais uma vez, indescritíveis. Saudades, ficam muitas. E vontade de voltar também.
Obrigado a todos por tão bem nos terem acolhido =)
Esperamos uma visita vossa. Um abraço.
25 agosto 2008
ANDAr a caminho da LUZ
09 agosto 2008
Açores - Sempre no coração
que Deus banhou de mar,
respira do oceano a pureza.
Ilha formosa,
tão bela és, São Miguel,
onde o ar é mais puro
e o céu mais azul.
És paz,
és amor,
és vida a despertar.
Não deixes nunca de ser
a ilha dos amores.
Terra de encanto,
terra do coração,
deixas saudades.
Vives em mim,
jardim de flores.
Oh, terra bendita,
não te esqueças nunca de mim.
és fogo, és paixão,
um caminho a percorrer.
Choro, choro de saudade.
Da ausência
dos recantos de paz.
A vida cresce em ti.
És e serás
sempre a terra
que fica gravada no coração.
Dedicado a todos os que tão bem nos receberam e acolheram na sua terra de braços abertos, como irmãos. Pessoal, foi único. Um grande abraço a todos, com muitas, muitas saudades. Muito obrigado por tudo! Do fundo do <3
Ilhéu de Vila Franca do Campo
14 julho 2008
A caixinha das recordações
Eu tenho uma caixinha carregada de recordações. Nela pinto o futuro, o passado e o presente. Quando a abro, dela escapa uma magia única, mas real: a magia dos sentimentos e das recordações, de bons e de maus momentos vividos, de pensamentos que nos invadem a cabeça e nos deixam de uma forma estranha. Acontece que às vezes me sinto estranha, e não sei explicar porquê. Não sei o que tenho.. Apenas me sinto estranha. E é muitas vezes nesse momentos que pensamentos e recordações boas e más se apoderam de mim. Como quando abrimos um álbum de fotografias e sentimos aquela melancolia, aquela vontade de poder entrar para dentro da foto e viver tudo outra vez... Ou então, para mudar algo em que errámos e só depois nos apercebemos. Os amigos, a família, sentimentos como amor, amizade, saudade e esperança, tudo cabe na minha caixinha. Não é uma caixinha de sonhos, mas uma caixinha de coisas reais, e quando não são reais para mim, são reais para alguém. Quando abro a minha caixinha, choro e rio, sinto-me por vezes triste, por vezes contente, por vezes com saudades. E da minha caixinha vai sair, para que todos o possam ver, muitas coisas. Todos temos uma caixinha de recordações, alojada no nosso peito. A minha vai ser aberta. Vai ser um lugar de encontro. Partilhar. Relebrar. Esperar. Sentir. Esta é a ideia.
De volta!...
E parece que está também na altura de andar pela blogosfera próxima a comentar nos blogues dos outros...
Bem, aqui vou eu...
(mensagem estúpida, esta, não é?)
Bem, para começar tive uma ideia...
Vou criar uma espécie de "rúbrica" chamada "A caixinha das recordações" (sim Ana Rita, inspiras-me mesmo sem querer, com os posts no teu blog =)).
Dessa "caixinha de recordações" vão sair muitas coisas... Algumas vividas, e que é bom relembrar, outras pelas quais não passei, mas tento imaginar o mundo de quem passa, e assim contarei histórias para fazer pensar e reflectir, para que ninguém se esqueça de como este mundo tem tanta coisa má e tanta coisa boa ao mesmo tempo...
Espero que os poucos leitores deste blogue gostem!
07 maio 2008
Palavras soltas
Estas, que digo.
Meras palavras,
Palavras únicas,
Mas com a força de um trovão,
Adriana Policarpo
15 abril 2008
VI Jornada Diocesana da Juventude
Posso dizer que foi um dia divertido... A começar pela viagem... Sempre com muita animação, como não podia faltar aos elementos dos Grupos de Jovens Cristãos da Benedita. À chegada, apesar da chuva, lá fomos nós "pescar" os peixinhos, para ver qual o grupo a que estávamos destinados.. A quase todos nós calhou o grupo da alegria (pois calro, só podia.. ALEGRIA!). Fomos então para um bonito anfiteatro, ao ar livre, para ver a abertura, muito original, com um puzle de cubos que formava quatro imagens diferentes! Então partimos em caminhada pelo Bombarral, para participar nos diversos workshops. Ao grupo da alegria calhou o workshop da paz, onde estivémos 8 minutos de olhos tapados, ouvindo apenas sons de guerra, e depois de tirarmos as vendas, surgiram bonitas imagens de paz, o workshop do domínio de si, onde realizámos um engraçado jogo com nomes (e outras coisas!), e ainda o worksop da alegria, dom do Espírito Santo, onde, ao som da música ao vivo, todos escrevemos num papel uma tristeza, e depois queimámos.
Era então hora do almoço. No pavilhão mal se podia arrombar! Mas comida não faltava, em espírito de partilha, pois todos levámos qualquer coisa para partilhar. Segiu-se "alegria no espírito" com animação de um rancho folclórico, e depois a conversa com o Senhor Patriarca. Por último, a missa, que foi muito bonita! (parabéns ao coro, que cantou maravilhosamente :P).
Apesar do cansaço ao fim do dia, foi tudo muito bom! Sobretudo voltar a encontrar a Patrícia, a Inês e a Mariana, e ainda a Cláudia, ainda que num breve encontro na casa de banho...
Sempre alegre, como não podia deixar de ser, cá regressámos à Benedita, sempre prontos para mais actividades!
Podia ate falar um pouco do que temos andado a fazer, mas o tempo não mo permite... A todos do Grupo de Jovens, ou melhor, dos Grupos de Jovens, um especial abraço... ;)
Mais 24 horas
Como, sempre, não há palvras para descrever... 5 e 6 de Abril são dias, sem dúvida, para não esquecer. Mais uma vez nos reencontrámos, na Quinta das Tílias. Desta vez o tema tratado foi as comunidades. Realizámos uma actividade pela quinta, viajando no tempo, pelo mundo inteiro, convidados a descobrir várias comunidades e os seus modos de vida, exemplos a seguir. Antioquia, Cister, Moldávia e China, Andaluz. As quatro comunidades que tanto nos ensinaram. E ainda uma última comunidade, aquela que formamos todos nós, em união fraterna, sempre com espírito de partilha... E com este espírito jantámos. Depois bem que apetecia ir para a cama... Mas faltava ainda a oração da noite, muito bonita... Pena estarmos todos tão cansados. Ainda assim, vem ao pensamento o cântico"Caminha na luz, caminha na luz do Senhor...". Sete paragens, sete leituras do novo testamento, sete acções de encontro a Cristo. Todos passámos pela porta, todos partilhámos o pão, sempre levando conosco a luz, não só a luz das velas que levávamos conosco, mas uma grande luz no nosso coração, que cresce dia após dia.
No outro dia, a oração da manhã, o pequeno almoço, a missa... Sempre com muita riqueza... Depois um momento de reflexão, que faz sempre falta! Então chegou a hora de todos ajudarmos na preparação do almoço... Depois a foto de grupo... E a conversa sobre encontros futuros...
Pois, quanto mais se sabe, mais se quer saber... Assim é com esta luz. Uma vez iluminados, a luz aumenta no nosso coração, e mais longe a queremos levar! Por esse mundo fora, em comunidade, em partilha, com muito amor... Ai estaremos nós, prontos a levar essa luz.. Mas é preciso agir, não nos ficarmos pelas palavras!
Espero ansiosamente por dia 27, em Fátima. Lá vos encontarei!
Um abraço =)
26 março 2008
Amor e Liberdade
Mas esta libertação é mais que uma libertação física. É a libertação do pecado. Jesus veio ao mundo para nos deixar o seu mandamento, para nos salvar. E disse-nos que nos amássemos. Deixou-nos exemplos de fé e coragem, mas sobretudo, deixou-nos o maior exemplo de como devemos amar: para lá da vida. Dando-nos a nós próprios. Ele deu-se por nós à cruz. Deu a sua vida. E tudo porque nos amava. E para nos mostrar que o amor é maior que todas as coisas, que tudo vence. E foi através desse amor que Ele nos libertou do pecado, do qual éramos “prisioneiros” desde os tempos de Adão e Eva, ou seja, desde o princípio. Pecamos porque somos humanos, imperfeitos. Magoamo-nos a nós, magoamos os outros, temos por vezes acções ou pensamentos pouco correctos. Mas o perdão é sempre possível, se nos arrependemos. E Deus perdoa. E ama-nos tanto que se fez homem, enviou o seu próprio filho, para nos mostrar que também nós devemos amar incondicionalmente. Pois só assim podemos vencer esse pecado de que somos escravos. Mas como fracos humanos que somos, que sucumbimos facilmente aos desejos, desistimos facilmente com as dores, e não conseguimos libertar-nos nós próprios desta “escravidão” da imperfeição humana que é o pecado, Jesus Cristo veio à Terra para nos salvar. Ao morrer por nós mostrou-nos o que é o verdadeiro amor. E ao ressuscitar mostrou que não nos abandonou. Que não podemos ter medo. Que não deixamos de existir por morrer. Que vale a pena dar a vida por alguém, pois não há maior gesto de amor que esse, e não há pecado que não seja vencido pelo amor. Quando amamos algo, alguém, tudo o que fazemos por esse alguém é no sentido de o ver feliz, não de o prejudicar. Porque, se amamos, não conseguimos fazer mal ao que amamos. A verdade é que como humanos todos erramos, todos pecamos. Mas se amássemos mais tudo o resto que a nós próprios, todos os nossos gestos e pensamentos seriam nesse sentido. Portanto, só pelo verdadeiro amor, que é maior que tudo, podemos vencer o pecado. Mas precisamente porque não é fácil, precisámos que primeiramente alguém o fizesse por nós. E não foi um alguém qualquer. Foi o próprio Deus que veio ao mundo feito homem. Jesus libertou-nos, ao morrer, sem ter feito nada para merecer tal condenação. Ainda assim aceitou tudo, e venceu tudo, ao deixar-se morrer na cruz, apesar da sua condição de Deus. Deus feito homem, para se assemelhar a nós, pecadores. Deu-nos esse exemplo de como devemos ser mansos, pois mesmo ao morrer não se revoltou contra essa injustiça, e deixou-se pregar na cruz, sem uma palavra de ódio, mas antes de compaixão, de amor. O verdadeiro amor.
Nós, na nossa condição de homens, é nos difícil compreender tal gesto de amor como dar a vida. Mas não há maior amor que dar a vida. Amar sem limites, incondicionalmente, aceitando tudo, mesmo a morte. Mas ao morrer, Jesus Cristo não nos abandonou. Antes ressuscitou para nos mostrar precisamente isso. Voltou a viver e fez-nos acreditar o sentido de amar assim. Porque amando… Amando podemos ser livres, de todas as maneiras! Todas as noções de liberdade, incluindo a condição de respeito pelos outros, são possíveis se amarmos o outro, incluindo aquele que passa ao nosso lado e nem sequer conhecemos. Já Santo Agostinho dizia: “Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos." E assim é, de facto. Quando amamos, todos os nossos frutos, tudo o que de nós provém, é amor. E gestos de amor não são maldosos. Só pelo amor podemos ser mansos como Jesus, e vencer o pecado. Ainda que nos custe, como homens, como pecadores, como não sendo perfeitos, devemos aceitar todas as dores com humildade, com amor. Amando tudo, amando todos, assim sim, podemos ser livres.
“Quem dá e se dá por amor não dá, recebe!”
Cântico do amor
O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil. Pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia. Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face. Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor.”
06 março 2008
Ama e faz o que quiseres
25 janeiro 2008
O meu jardim
18 janeiro 2008
24 Horas a Ver - a alegria do encontro
Na segunda-feira era uma pessoa nova, e nada, nada nesse dia me fez deixar de sorrir! Porque mesmo quando algo não está bem, é preciso sorrir para a vida.. Olhar para as coisas más e pensar... "não me vencem!". Olhar para a cruz e pegá-la com mais alegria ainda! E nesse dia nada me venceu... Senti-me cheia, e feliz. Senti-me viva, útil! Mas tão grande alegria dentro de mim teve, e tem, um grande motivo, pois claro... o encontro 24 horas a ver... O que se passou lá pra me deixar assim tão bem, tão feliz.. Bem, não foi nada de especial... À primeira vista.. Nem à segunda vista... Nem a uma vista superficial... Mas vendo com atenção, aquelas 24 horas foram tão importantes! Quem lá esteve sabe... Foi já à uma semana.. No dia 12, sábado... Eram 3 da tarde, chegávamos à casa Luiza Andaluz, na Rua do Anjo de Portugal, para dali a 24 horas irmos embora, mas levarmos muito dentro de nós! 3 da tarde... curiosamente, ou não, a dita hora da morte de Jesus. Chegámos, levámos as nossas coisas para os quartos (os tão engraçados quartos individuais, fofinhos e quentinhos, ligados entre si por varandas e casas-de-banho...) e depois fomos para uma sala, para começármos a cantar, a viver a alegria e partilhar emoções! Entretanto lá fui eu buscar a Ana Rita à porta, que coitada estava à espera da Ana Isabel, que já lá estava.. Depois, todos na sala, fizémos um jogo engraçado de apresentações... Uma pessoa começava, dizia duas vezes o seu nome e duas vezes o nome de outra pessoa do grupo, essa outra pessoa fazia o mesmo para outra pessoa... sempre enquanto batiamos nas pernas para fazer som... e assim lá começámos a fixar os nomes uns dos outros (eu tive a alegria de já conhecer quase toda a gente que lá estava.. )... Depois fomos para a outra sala, ter com a Irmã Mafalda, onde vimos as apresentações em Power Point das fotos dos encontros em que tinhamos participado antes daquele (porque este encontro era um "reencontro" de pessoas que já tinham ido a outros encontros). Depois conforme eram mostradas as fotos de cada encontro, as pessoas que tinham participado nele iam lá à frente para se apresentarem, falarem um pouco de si e do encontro em que tinham participado (no meu caso, a feira das opções 2007, e muitos outros antes desse... já estou a ficar velha nisto!). E com tanta animação o tempo passou, e lá fomos lanchar! Uns ficaram na sala, a comer umas bolachinhas, e outros foram à cozinha "comer um boi" (não é Sr. Aires? xD)...
Após o lanche vimos uma apresentação sobre Luiza Andaluz, a sua vida e obra e o seu carisma, e sobre a Família Andaluz... E depois aceitámos o desfio, e em grupos lá fomos fazer um "plano" de como "ser um andaluz". Oh que belos momentos em grupo... a trabalhar num computador, que era suposto ser portátil, mas o nosso não era, e que era suposto ligar, mas o nosso não ligava... E la estava a Irmã Ana Cristina a ajudar-nos, e a Irma Mafalda quase de gatas a trocar de computadores a ver qual ligava... Em seguida fomos jantar, depois fomos vestir casacos e buscar mantas, porque fomos para a rua rezar o terço, até à capelinha, onde estava a decorrer a procissão das velas... A tremer com frio, enrolados em casacos e mantas, mas valeu a pena chegar lá e ver todas aquelas velas e luzes, e dizer olá a Maria. Depois voltámos... (e quase ficávamos na rua porque a porta teve a inteligente ideia de não abrir!) e fomos ver um excerto de um filme sobre a última ceia e a traição de Judas, e as palavras de Cristo em agonia, traduzidas na oração sacerdotal, ponto de partida para a adoração ao Santíssimo que fizémos em seguida, desde aquela hora até à hora a que quisessemos ficar. Antes de deitar quem quisesse passava pela cozinha para beber um fantástico cházinho e comer qualquer coisa, e mesmo ai, quando não podiamos fazer barulho, a esperteza de minha pessoa fartou-se de rir porque não conseguia funcionar correctamente com o termo do chá, e deixou as bolachas com manteiga derreterem (Ok, esta parte não era para dizer =D). Mas depois disso, eu, a Ana Rita (a minha fada madrinha!) e a Ritinha Martins (que tem uma carinha de ursinho de peluche!) voltámos para baixo, para ficarmos por mais um bocado em adoração ao Santíssimo... Foi um momento muito importante, em que pudémos meditar, falar connosoco e com Deus... E mesmo cheia de sono, fiquei lá até às duas da manhã! Depois lá fui dormir que tava cansadinha...
No dia seguinte... às 8 menos 5 na sala! Levantar tão cedo, para ir à missa, na capela onde ainda cheirava a madeira nova! E o Sr. Padre, entusiasmado com tanta gente jovem naquele local, lá fez um discurso verdadeiro, em que nos aconselhou e disse coisas que, a meu ver, foram muito importantes, e muito bem ditas! E com um acordar tão cedo, depois veio um bom pequeno-almoço para consolar os estômagos! E em seguida fomos continuar os trabalhos em grupo, sempre com muita alegria,com o Daniel e o Aires sempre a fazerem-nos rir com as suas fantásticas ideias de produtos andaluz! ... E já estavamos quase para recorrer a cartolinas quando o computador lá ligou!... Embora tenha encravado enquanto faziamos o Power Point.. Mas isso são só pormenores! Depois fomos para a sala grande apresentar as nossas propostas de como podemos ser um andaluz, através das características do carisma de Luiza Andaluz, pondo em prática as nossas ideias. E depois a última refeição... Aquele almocinho! À tarde fizémos uma última oração, antes de ir embora, em que recebemos uma "bússula" que nos oriente sempre... Depois, às 3 horas, hora da despedida.. Abraços e beijinhos.. e muitas, muitas saudades!... De tudo e de todos...
E o fim-de-semana já lá vai...
Mas, o que fica? Muita coisa! As canções, cheias de palavras que dão sentido à nossa vida.. A diversão... tantos momentos de riso às refeições! Porque eu sou engraçada... e porque a Suse tem uma cara engraçada! Ahh que momentos... As palavras do Sr. Padre... as orações, tão vivas! A vida e testemunho de Luiza Andaluz, exeplo para todos nós como modelo a seguir, ainda que na nossa vida familiar, escolar, com os nossos amigos... É sempre possível por em prática os dons que Deus nos dá! Todos temos um papel... talvez já tenha até descoberto parte do meu... E as histórias da Irmã Ana Cristina... Tudo isto nos fez crescer... Me fez crescer! E no fim... Sabemos que "a vida está nas tuas mãos", está nas minhas mãos... Está nas nossas mãos! E como um pássaro, que não sabendo que era águia comia e bebia como galinha, não podemos ficar na gaiola, tentar voar uma vez, e desistir se não conseguirmos à primeira! Há que tentar voar de novo! A vida está nas nossas mãos! Está e não está, porque tudo depende de nós, e nós dependemos da vontade de Deus... Ele quer algo para nós... Então perguntamos "Senhor, Senhor, que queres que eu faça?". Mesmo sem obtermos resposta directa, Ele tem algo para nós! E então, a vida está nas nossas mãos! Em casa, na escola, a trabalhar, com amigos ou sozinhos, podemos SEMPRE fazer mais, ser mais! Seguir Luiza, ser família Andaluz. Todos podemos ser belos andaluzes! Em qualquer altura podemos seguir esse carisma, podemos servir, ser mais para os outros que para nós próprios! Pois é Jesus que nos diz: "Eu estou à tua porta a bater, se me abrires entrarei para ficar. Eu preciso de ti para valer, eu preciso de ti para enviar. Tu serás feliz se Me procurares, se Me abrires a porta do teu coração, se não esqueceres o Meu Mandamento. O amor total feito de perdão. Tu serás feliz se sentires que és chamado a servir um imenso povo, que sofre e que luta para ver o dia em que a terra tenha um rosto novo. Tu serás feliz se te abandonares. Decidires mesmo em mim confiar. Tenho-te guardado na palma da mão, Eu sou teu abrigo, Eu sou teu irmão. Tu serás feliz se souberes guardar a minha palavra como a criança que junto do pai sabe confiar, e p'la sua mão sem medo avança."
Pois eu quero ser feliz! A vida está nas minha mãos!