31 julho 2009

Para pensar...


"Ser humano é ter a capacidade de amar, de dialogar, de criar, de dar a vida pelo outro, sem atender à raça, cor país ou religião.

Ser humano é ser capaz de aceitar a todos com as suas qualidades e limitações: aceitá-los como são.

Ser humano é ser capaz de dizer a um amigo, a um irmão: estou feliz por partilhar a vida contigo; estou feliz porque existes, pelas tuas diferenças e por tudo o que és.

Ser humano é ser capaz de criar boas relações com raízes tão profundas e fortes que nada nem ninguém as poderá destruir.

Ser humano é ter a capacidade de amar e perdoar, sem que esteja em questão a pessoa ou a grandeza da ofensa.

Ser humano é ter a capacidade de ternura e de misericórdia total.

Ser humano é ser capaz de pedir ajuda, pois ninguém nasce ou vive para si mesmo.

Ser humano é falar e pensar sempre positivamente de tudo e de todos.

Ser humano é sentir-se responsável pelo outro, dar-lhe o melhor de si mesmo num clima sereno de compreensão e ajuda mútua; é estar atento ao próximo, nos momentos de cansaço, de sofrimento, de solidão, de desmotivação, dando-lhe apoio nas dificuldades e sem exigir nada em troca por isso.

Ser humano é ter a capacidade de amar, embora amiúde algumas presenças sejam difíceis de aceitar.

Ser humano é ter a capacidade de saber ler as mensagens de pedido de auxílio de um irmão que te suplica: preciso do teu carinho e do teu amor para me sentir vivo, preciso de ti para sentir que os meus afectos têm razão de existir.

Ser humano é ter a capacidade de saber escutar e saber escutar sempre com o coração, e só depois com a razão.

Ser humano é respeitar as ideias dos outros, sem dar origem a repreensões ou comentários inúteis.

Ser humano é a atitude de colaboração e diálogo para crescer mutuamente.

Ser humano é a capacidade de descobrir as necessidades dos irmãos, as suas misérias, a sua riqueza, o seu sofrimento, a sua solidão, juntamente com as alegrias.

Guilherme Gândara, Nasceste para ser feliz
(o livro mágico)

28 julho 2009

Do Festival Jota ao Festival Vida



Um festival de música… Cristã… Um festival de verão como outros, em muito igual, em muito diferente. Lá partimos no sábado de madrugada, em direcção a Aveiro, carro cheio, a abarrotar, carregado ainda mais de alegria e imensas expectativas. O montar das tendas, as refeições partilhadas, as maluqueiras, os pulos, os risos, o vibrar com a música, o cansaço que apesar de tudo era vencido pela alegria… houve direito a tudo isto e a muito mais. Ainda partilhámos experiências, em fóruns, em workshops, em orações. Ainda conseguimos cometer “infracções” que afinal não infringiram nada, e lá nos infiltrámos num workshop que não era o nosso, e fomos de barco de S. Jacinto para Aveiro, passear e descobrir. Ainda houveram longas esperas de uns pelos outros. Ainda por momentos nos perdemos uns dos outros. Ainda vimos uma estrela cadente. Ainda conseguimos ser dos mais animados no concerto. Ainda pulámos, dançámos, cantámos, gritámos… Ainda houve um pré-lançamento de CD que parecia destinado a ir parar às mãos da Rita. Ainda fizemos a mega-cadeira humana. Ainda nos rimos mesmo muito. Ainda houveram conversas loucas. Ainda houve um belo de um almoço na praia. Ainda houveram uns belos de uns escaldões. Ainda houveram muito poucas horas de sono (ou melhor, muitas de sono e poucas de dormida). Ainda houveram tantos sorrisos e gargalhadas que não é possível contar. Ainda houveram momentos mais serenos e de reflexão. E com tudo isto VIVEMOS… CRESCEMOS… APRENDEMOS.
E ainda fica um convite, uma entrada gratuita para o festival VIDA, que começa quando queremos, ou quando Deus quer, e não acaba nunca. Vai ter lugar num sítio muito especial: dentro de nós! “Queres vir?”. Ainda é tempo para descobrir e arriscar. O Festival Vida espera por nós, por todos nós….
E no final de tudo, depois de já ter regressado a casa, ainda mais uma das (in)coincidências que tanto vêm acontecendo. Mal tive tempo de chegar a casa eles passaram pela Benedita para me deixar e seguiram viagem para Torres Vedras…) e fui com a minha família jantar a uma festa aqui perto. Esperava esfomeadamente pela comida quando eis que tenho uma alucinação. O Rui Pedro? Não pode ser… ah, mas era mesmo parecido. E… a Inês? (estou a ficar louca, pensei). E a Diana? E o Tiago?!! SÃO ELES! E corri, para ver se era mesmo verdade. E a frase: “Eu deixei-te agora em casa e estás aqui?!” Pois é. Parece que por mais voltas que o mundo dê, ou antes, que nós dêmos ao mundo, acabamos por ir parar sempre ao mesmo sítio. Talvez seja porque afinal caminhamos juntos…
E depois o regresso ao “dia-a-dia”… A quebra monumental, que provoca desconforto interior. Ainda mal acabou e já são tantas as saudades, e tantas e tão boas as recordações, que é nestes momentos que nem sei bem o que sinto. A única certeza em momentos como este é a de querer avançar sem medo, de mãos dadas e a sorrir.
Aprendemos… Crescemos… Ficámos mais fortes. Assim é viver. E é tão bom!

Sei que muita gente não entenderá o porquê de um festival cristão, o porquê de tanta emoção… Mas é sempre tempo de poder descobrir. As coisas que ouvimos e partilhámos foram tão fortes que acho que todos os que estiveram comigo concordam que não as podemos negar. Porque haveremos de ter vergonha de afirmar o que sentimos?
Sei que muitos não percebem isto, mas talvez um dia o venham a perceber. É u sentimento tão intenso que se torna impossível parar. É a paz inquieta… A necessidade constante de procurar mais, e de assim ser feliz. Ser cristão não é apenas ir à missa aos domingos e rezar todos os dias o pai-nosso e a avé-maria. É uma coisa interior, é muito mais do que isso. Uma simples acção ou pensamento podem ser rezar. Rezar não é só aquilo que normalmente é visto como rezar. Ser cristão é ser verdadeiramente humano. É verdadeiramente viver.


26/07/2009

18 julho 2009

A casa

Era ali... Era ali que tinha vivido toda a minha vida. Com excepção dos três últimos anos. Não entrava ali há muito tempo... Tinha lá voltado algumas vezes, para buscar algumas coisa. Umas, para mim. Outras, para dar a alguém. Era melhor que ficar ali tudo a estragar-se, sem dono. As coisas são minhas, pertencem-me, mas não as podia levar as todas. Não tinha sítio onde as por. Levei apenas o que podia e o que mais faria falta, e depois não voltei lá mais. Eram demasiadas recordações, um sentimento demasiado forte, demasiado... vivo. Era ali que eu tinha crescido. Tantas vezes corri por aquele jardim, por aqueles caminhos mágicos. Aquela casa, cada divisão tinha um significado único, de momentos passados em família, ou mesmo com os amigos. E agora restava, apenas... um grande... vazio... Como um sopro, mas... vazio... Não me quis inundar de boas recordações, e momentos passados que jamais serão presente. Não queria viver no passado. Cheguei a querer, mas tinhas de seguir em frente. Esquecer? Nem pensar... Não podia. Mas tinha de olhar em frente, isso sim. Viver o presente e não o passado. Talvez fosse por isso que receava lá voltar.
Mas um dia, quando conversava com ele, quando lhe contava das saudades que sentia de tudo e de todos, saudades da minha vida, quando lhe falava da minha casa, decidi perguntar-lhe se lá queria ir. Fomos, na semana seguinte. Ele parou o carro ao portão, e abrimos as portas devagar. Procurei a chave por entre as tralhas que tinha na mala. Entrámos para dentro dos portões, e olhei em volta. Estava tudo tão abandonado, tudo tão triste... O jardim estava cheio de ervas, a relva enorme, por cortar... Os caminhos estavam quase irreconhecíveis... Mas foi em direcção à porta de casa que me dirigi primeiro. Ele seguiu-me. Esperei uns momentos, e então estendi a chave para a fazer entrar na fechadura.
- Não consigo. Abre tu... - disse-lhe eu.
Foi como se uma faca se tivesse espetado no coração, naquele momento em que estendi o braço. Era uma dor dilacerante. Ele pegou no molho de chaves, e enfiou a correcta na fechadura. Fê-la rodar, e a porta abriu... Ele entro, devagar. Eu entrei a seguir, mais devagar ainda. Olhei em volta... Estava tudo no mesmo sítio. Como se fosse uma fotografia tirada três anos antes. Estava tudo no lugar, como se ainda ali habitasse alguém. É claro que tinha pó, muito pó. E teias de aranha. Afinal tinham passado três anos. Mas não fosse isso e estaria tudo impecável. Fui avançando devagar, atrás dele... Mas era tão grande a dor, tão grande... tão... forte! Já não conseguia conter as lágrimas. Escorriam-me agora pelo rosto. Era ali... era a minha casa. A minha casa! Era ali que tinha passado a maior parte da minha vida. A minha casa, assim... A cada passo que dava a dor tornava-se mais forte, dilacerante. As lágrimas eram tantas que me tornavam a visão turva e enevoada. Não aguentava mais, não conseguia. Não, não podia ser... Tantas memórias, tantas recordações... E agora eram apenas isso!... Via o meu pai, sentado no sofá, quase a adormecer, enquanto a minha mãe, na cozinha, acabava de preparar o almoço. Chamava a minha irmã, que estava no quarto, e ela vinha por o pão na mesa, que se tinha esquecido... E eu vinha depois. Pegava num bocado de pão e começava a comer, porque já tinha fome. Não, não conseguia avançar mais. Estava tudo tão vivo, ali... à distancia de um toque. Um toque impossível... Um toque que não podia acontecer.
Não aguentei mais. Caí de joelhos, no chão. Comecei a soluçar com todas as forças. Era tão grande a dor que nem conseguia pensar. Não podia ser... A minha casa, a minha família... Como era possível que tudo se tivesse perdido? Que tudo fossem agora apenas recordações? Ele voltou-se para trás e dirigiu-se a mim. Pôs-se também de joelhos e, por fim, abraçou-me. Abraçou-me com todas as forças.
- Shhhhhh, estou aqui...
Tentei olhar para ele, mas a dor, e as lágrimas, impediam-me de ver. Ele continuou a abraçar-me... E eu continuava a soluçar. Ficámos ali, os dois, por momentos. A pouco e pouco fui-me acalmando. Ele limpou-me as lágrimas, olhou para mim e sorriu levemente. E, mais uma vez, repetiu: "eu estou aqui".

Eeeichhh

Quase 400 posts para ler? Só volto a ter net "minha", da qual posso usufruir à vontade, em Agosto? Very nice... Pois, quando um dia tiver 48 horas, eu leio os vossos posts todos, ok? Desculpem-me, mas por agora vou fazendo o que posso. Beijinhos!*

14 julho 2009

Uuups...

Parece que só volto a ter net em Agosto... É que o meu compuadorzinho veio finalmente da garantia, e com tanta actualização e instalação para fazer, a bela da net de 1Gb de tráfego foi logo à vida. E agora estou aqui num pc da biblioteca, atrasadíssima para a aula de código, para vir buscar a correcção do exame de Física e Química (foi o últimoooooooooooooooo!!!!). Pronto, e aproveito para vos dar notícias minhas, e vos pedir desculpa, pois não vou poder andar muito pelos vossos blogues, nem vir aqui postar... Mas vá, pode ser que a minha mana seja boazinha e me deixe utilizar a net dela no fim-de-semana... :D

10 julho 2009

Interrogações do quotidiano

Porque é que as provas de ingresso para um curso na faculdade têm de valer tanto, se andam os alunos 3 anos a esforçarem-se para depois metade de todo o seu trabalho (nos casos em que as provas valem 50%) ficar resumido a um ou dois exames?

07 julho 2009

Desculpem lá...

Mas agora só daqui a uma semana é que volto a ter tempo para postar e para ler o que escrevem...

(Vida de estudante é complicada. E a física e a química andam-me a dar a volta ao miolo. Aff.)

06 julho 2009

Mas o que é isto?

Mandou-me um pedido de amizade no hi5 uma criatura de 14 anos, que não conheço de lado nenhum, que tem como programas preferidos os "marangos com acucar" e quer ser feliz e "fotubolista".
Escusado será dizer que cliquei em "não obrigado"...

Ok, a culpa não é das calças, é dos exames

Não tenho nada de jeito para vestir. E porquê? Porque todas as minhas calças me estão largas. Alargaram um depois de as ter comprado. Mas agora não estavam largas, estavam praticamente a cair. Até que hoje me levantei da cama e vesti umas bermudas velhas que me estavam a modos que apertadas e me deparei com esta situação: também estão largas!
Ora bem, o que é que eu fiz... Fui até à balança (daquelas das batatas, porque não tenho outra desde que a da casa-de-banho se avariou há anos), ainda em jejum, para me pesar. A dita cuja costuma dar peso a mais a toda a gente. vá, está meia desregulada, ou descalibrada. Da última vez que lá me pesei, aí há três ou quatro meses, dava-me quase 53 quilos. Mas numa aulinha de educação-física, daquelas dos testes de condição física, na mesma altura, pesei-me e a balança da escola dava-me menos de cinquenta quilos. Agora, adivinhem lá quanto é que me dá agora a balança das batatas! (tendo em conta que dá cerca de 2/3 quilos a mais a toda a gente)
52?
51?
50?
49?
Não.
Cerca de 48 e meio. Não chega aos 49. Está bem, estava em jejum...
Agora subtraiam 2 ou 3 quilos...
Pois.
Está bem que não sou muito alta... Tenho 1,60m...
Fui experimentar roupas mais velhas, que não vestia aí há 3 anos, e que na altura até me estavam apertadas. Pois... Estão boas. Algumas quase largas. (Veja-se que há 3 anos tinha cerca de 15...)
Vá, eu gosto de estar magra. Mas esquelética não. Ali a barreira dos "quase 50" está boa para mim.

E de quem é a culpa de eu não ter nada que me acente nos ossos, pois está tudo extremamente largo?? É dos exames. Pois sim. Não sei que paranóia é esta que me deu que não consigo estudar decentemente. Nos exames estou calma, mas a estudar não... Fico ansiosa, nervosa, apetece-me chorar. Não me concentro como devia. Mal consigo comer só de pensar naquilo. Fico mal-disposta. E depois o meu problema com o sono, que é mais leve que uma pena. Deito-me e não consigo adormecer. De manhãzinha acordo com o primeiro barulhinho. E desde aí estou sempre a adormecer e a acordar, adormecer e a acordar... Mas também não me consigo levantar porque tenho sono. O meu cérebro fica a trabalhar e já não descanso mais. E isto quando não passo a noite toda com ele a funcionar, ou a resolver exercícios ou a relembrar matérias (aconteceu-me quando estava a estudar para matemática ter passado uma noite inteira a repetir mentalmente a fórmula resolvente, enquanto supostamente estava a dormir. A fórmula resolvente! Que é muito útil no nono ano, não no 12º). Resultado disto? Acordo com sono, cansada, com dores na cabeça e no corpo. É uma tortura não dormir bem.
E depois ainda há a minha mais recente paranóia. Não ficar sozinha. Se me deixam sozinha enquanto estou a estudar entro em pânico. Aquando do exame de biologia e geologia fiz a minha mãe ficar comigo na sala até às tantas... Sinceramente, não acho isto nada normal...
Se para o ano continuo assim, a não conseguir estudar, estou feita. Além de que com este andar desapareço.
Bem, só um conselho a quem dorme bem e não tem problemazinho nenhum com isso... Aproveitem-no bem!
A sério, quem dorme bem, nem sabe o bem que tem!


*Acabei agora mesmo de calcular o meu IMC, e o que costumava estar entre 19 e 20 (mais perto de 20) e que era já considerado baixo (mas dentro do saudável!), está agora em 17,96...

04 julho 2009

A caixinha das recordações* #3


Foi num dia de Inverno que se viram pela primeira vez. Apesar de tudo, o sol brilhava. Trocaram sorrisos e algumas palavras. No dia seguinte conversaram um pouco mais. Descobriram coisas um do outro, passearam juntos. Eram, talvez, bons amigos. Davam risadas juntos. Divertiam-se juntos. Até ao dia em que se aproximaram demasiado, e os seus lábios se encontraram. Afastaram-se. Tinha sido demasiado. Não percebiam o que se estava a passar. Ficaram tensos, o ambiente pesado. Trocaram poucas palavras. Foram-se embora. Não se falaram mais.
Voltaram a encontrar-se. O sol brilhava. Passados anos, os seus olhares cruzaram-se, numa qualquer rua por ai. Reconheceram-se. Os seus corações saltaram do peito. Depois acalmaram. Firam a olhar-se por escassos momentos. Ela desviou rapidamente o olhar. Não trocaram palavras. E seguiram os seus caminhos...


*Ver aqui e aqui.

Porque é que os outros não gostam de mim

Porque é que os outros não gostam de mim (não querendo parecer o calimero...):

Primeiro, porque sou estúpida (sim, estúpida. Digo e faço muitas vezes muitas coisas que depois me arrependo, porque me apercebo de que foram estúpidas, ridículas...).

Segundo, porque sou chata. Uma graaande chata. Diga quem viu. Estou sempre a chatear porque gosto muito d econviver, mas não consigo conviver sem chatear demasiado. E estou sempre a falar. Nunca me calo. E digo coisas desnecessárias. Grande defeito... Vá, mas não podia ser perfeita, não é? :)

Terceiro, porque estou sempre a brincar. Isto é. A dizer coisas na brincadeira. Com tudo e com todos. E depois sou mal interpretada. Confundem com gozar. Caramba, não é gozar! É brincar! São coisas diferentes... Gozar é com má intenção, e brincar é... é brincar! Se alguém se sente lesado com isso, mil perdões, juro que não era essa a intenção. Pois acontece que digo muitas coisas na brincadeira e às vezes as pessoas levam a mal, ou pensam que estou a gozar com elas (devem pensar coisas do género: havias de gostar que também gozassem contigo dessa forma, havias...). Mas não é isso... Não é gozar! É apenas brincar! Não pretendo ofender ninguém... Muito menos magoar. E dentro do brincar cabem as ironias e os sarcasmos. Aquelas coisas que às vezes digo na brincadeira, que não querem dizer mesmo aquilo que disse, mas que algumas pessoas pensam que sim. E depois gera confusão. Ninguém percebe as minha intenções, bolas! Chega a acontecer dizer uma coisa, e resultar em discussão porque pensam que eu estava mesmo a pensar aquilo que disse, por não percebrem que estava a brincar!

Sou uma incompreendida, já viram?!


Digam-me que isto não soou demasiado para o lamechas... É que não era essa a minha intenção. Não disse nenhuma mentira, mas com este tom melodramático, bom... estava a modos que a brincar...

02 julho 2009

Desafio...

Lembram-se deste prémio?
Pois bem, cumprido o ponto 1, passo ao ponto 2:

2. Escolher 5 situações na tua vida que mereciam ser repetidas em câmara-lenta;

E aqui ficam elas, sem qualquer ordem cronológica ou de preferências:

- Quando (para aí no 8º ano) fui para um teste de história sem saber que ia ter teste. Só descobri quando íamos a entrar na sala... Mas mesmo assim não tirei má nota :) (e uma vez fui para um de geografia e só estudei de manhã na carreira, e tirei não me lembro se 95% se foi 100%)). Oh, quero voltar ao tempo em que eu era inteligente!

- A semana que eu, a Margarida, a Rita e a Ana Filipa passámos em minha casa, na semana dos meus anos. O que nós nos rimos! Mas melhor mesmo foi no jantar do meu dia de anos, em que a Margarida pega numa sombra de olhos que me tinham oferecido e lê: textura mousse. E de seguida deixa-a cair na bavaroise. Literalmente, textura mousse!

- Os dias em casa da Ana Rita (sim, já sei que parece que estou a ralhar ao chamar Ana Rita, mas é para se distinguir da outra Rita), o ano passado, aquando dos anos dela, e este ano, aquando do crisma dela. E entre esses dois momentos cabem tantos outros, bons de ser recordados, repetidos em câmara bem leeeenta... Como por exemplo o banho na piscina à meia-noite, a cara dela ao abrir o presente que eu lhe dei (uma almofada feita por mim) eu a fazer um bolo de bolacha quando de repente me dizem "olha que esse vai ser o bolo de anos" (estão a imaginar a minha cara??), os momentos com a Dianinha, que adorou o meu bolinho, a manhã na cama no dia a seguir ao crisma, e o facto de eu ter perdido 2 comboios, e de não ter estudado nada para os exames...

- As férias no Gerês com a minha família. Já não repetimos há anos, mas é pena... Aquilo é lindo!...

- Todos os momentos em retiros (como este, embora desta vez tenha ido animar).

E agora de repente estou a lebrar-me de tantos outros.. Taizé!! Em princípio volto lá este Verão. E todas as idas à praias com os amigos, nomeadamente aquela em que fui só com a S. e nos aconteceram uma série de peripécias (do género termos uns gajos a perseguirem-nos o dia todo e os nadadores salvadores a tirarem-nos fotos ou algo do género, etc, etc...).

Mas pronto, já estão cinco, e faltarão muitas mais. Mas de Taizé e idas à praia voltarei a falar-vos ainda este Verão, espero!

E agora o ponto 3:
3. Passar o desafio e o selo a 12 blogues e avisá-los.

E os nomeados são...
- Um pouco mais
- Uma viagem empolgante
- Tertúlia Verde-Alface
- I'm going to tell you a secret
- A minha vida dava um filme
- Um lugar chamado aqui
- Panic!
- Um contentamento descontente
- Sapatos de lacinho
- Aqui há de tudo (ou espera-se que haja)
- Quando tudo nos envolve...
- E o outro é para o primeiro blogueiro a passar por aqui a deixar comentário neste post (excluindo os acima referidos, claro está). Corram corram!

Posso contar-te um segredo?...

Eu... quero viver um dia de cada vez! :D

It's not fair!...

Não é justo que duas pessoas se chateiem devido à intromissão de outras. Não é justo que algumas pessoas estejam sempre a tentar destruir e a meterem-se onde não são chamadas. Não é justo ver um(a) amigo/a triste por ver fugir por entre os dedos algo muito valioso, e tudo porque houve por perto quem se metesse no meio... Não é justo..

01 julho 2009

Porque é que eu gosto do Verão...


Porque é o tempo do feijão verde, que serve para fazer a magnífica sopa de feijão verde que eu adoro! Porque é o tempo dos pêssegos carecas (aka nectarinas), das cerejas, das pêras, dos figos, das framboesas, das melancias e dos melões e outros que mais. Porque é o tempo do sol e da praia, dos pirilampos e das noites estreladas e com luar.
É por isso que eu gosto do Verão.