18 dezembro 2007

Relutâncias...


Acordo de manhã e vou até à janela... Olho tristes as gotas soltas que escorrem pela vidraça. Penso no que seria se fosse o que queria ser, e no que não seria se não quisesse ser o que sou. Afinal, se não fosse o que sou, seria o que não sou! Então, devemos ser quem somos ou tentar ser o que gostaríamos ser, mas não somos? Se tentamos ser o que gostaríamos, estamos a tentar ser o que não somos. E será que o que faz de nós quem somos é o que somos ou precisamente o que gostaríamos de ser? A nossa essência diz respeito àquilo que fazemos, às nossas atitudes, ou àquilo que esperaríamos fazer se a vida tivesse tomado outros rumos e outras proporções, áquilo que gostaríamos de fazer mas por um motivo ou por outro não fazemos, aquilo que esperamos de nós próprios mas que acabamos por nunca ser? Temos desejos e ambições que todos, à excepção de nós próprios, desconhecem. Coisas nossas, próprias, do nosso interior. Coisas que desejamos ver realizadas, mas que temos de aguentar constantemente por não se realizarem. Aquele desejo de voar, de correr e saltar, de rir... O que é senão nós próprios? O nosso espírito, a nossa essência? Essa sensação de felicidade infinita que não existe mas que desejamos ardentemente poder viver. Essa plenitude que está no nosso interior e que desejamos ver concretizada no fulgor do riso.
Por vezes sinto essa necessidade interior, essa força, essa vida mágica. Há uma vontade de correr, de abrir os braços e deixar-me ir, por entre árvores, por entre flores... Deixar que o sol nos bata no rosto e nos dê vida... Não se explica... Mas a verdade é que todos o sentimos. Cada qual da sua forma, cada qual da maneira que é. Se vem do nosso interior, então é parte do que somos. Se não o que somos, ou o que gostaríamos de ser. Eu, olho pela janela e vejo a chuva, mas espero o sol... Vejo as gotas que caem , mas espero os raios que iluminem. O céu cinzento será de novo azul na Primavera. Esperamos o nascer do sol brilhante, como esperamos poder rir, correr, cantar, gritar, sem que ninguém nos impeça, sem sequer que alguem nos veja ou nos oiça. Apenas queremos sentir... Não sei o quê, mas sentir. Não sei de onde vem essa necessidade, essa vontade.. Apenas sentimos que queremos sentir. Nesses momentos queremos apenas ser nós, ser felizes. Eu olho pela janela e sinto falta de sentir esse sentimento. A chuva bate triste os rigores do Inverno, e há uma falta estranhamente incompreensível. Não sei de quê, nem porquê. Não sei de onde vem, nem para onde vai. Apetece-me apagar a chuva e pintar o sol. Apetece-me poder fazer tudo o que me faz sentir realizada, sem qualquer imposição. Apenas quero sentir ao meu livre gosto. Quero ser quem desejaria, e quero desejar ser quem sou. Quero poder sorrir, poder fazer os outros felizes, poder viver num mundo de fantasia onde só existem coisas boas, onde mesmo os nossos defeitos se trasformam em virtudes. Mas olho pela janela e a chuva continua a cair. O que vai em mim ninguém ouve, ninguém entende. É meu. De mim e para mim. É um desejo incosciente que todos sentimos. Não quero ser como sou, mas quero apenas ser quem sou... Um dia hei-de viver essa plenitude de felicidade. Ainda que em sonhos, vivê-la-ei. Ainda que imaginando, serei feliz. Viverei sendo quem sou, desejando ser mais viva e mais sorridente, mais confiante. Farei sorrir os outros. Sorrirei eu própria. Chorarei muitas vezes de alegria. Correrei. Sentirei o sol bater no rosto. Continuarei a pintar o sol por detrás da vidraça... Ainda que em sonhos... Ainda que em vontades... Ainda que entre dúvidas e decepções... Ainda que imaginando, assim serei, talvez, feliz!

30 novembro 2007

Recordar Taizé e viagem a Coimbra

Recordar Taizé... simplesmente lindo!

No passado dia 16, sexta-feira, houve na Benedita uma "oração de Taizé", em que participaram alguns dos vários grupos de jovens. Não é a mesma coisa. Nunca poderia ser. Mas aquele sentimento de saudade era tão grande.... Chegaram-se os bancos para os lados, puseram-se as mantas no chão. No altar, panos laranjas e velas. Familiar, era o ambiente. Depois começou a oração. Os cânticos, as orações. Foi simplesmente magnífico... Há quem não compreenda... Não perceba o espírito de Taizé. Não os censuro. Afinal, se nunca la estiveram, como podem sequer imaginar... Mas quem já la esteve pode afirmar que se sente algo de único, de tão especial, mágico... Algo que não se explica, apenas se sente. E aquela oração fez-me recordar tudo isso, todo esse sentimento. Os canticos, apesar de estarem em português, não deixaram de ser lindos. As velas... As únicas que iluminavam a igreja... As preces de cada um... Tão sinceras e puras... A adoração da cruz, em que cada um reflectiu para si tudo o que tinha no coração... O retrato da virgem, com o menino ao colo, que parecia olhar-nos e acolher-nos, chamar por nós... E a um certo momento lá surgiu uma lágrimazinha no canto do olho... Recordar todos aqueles momentos, aqueles sentimentos, aquele espírito , volto a dizê-lo, foi simplesmente magnífico.



















Em Taizé e na Benedita


Pode parecer estúpido o que digo. Pode parecer estupido escrever de tal coisa. Mas porquê? Rezar. Rezar? Qual é o problema? O que tem de mal? Qual é a vergonha? Pode parecer de fracos dizer que se sente algo de especial em Taizé... Mas não é. Vi muita gente que à partida se pensaria que nunca sentiriam tal coisa que nem sequer se explica. Mas sentiram... E foram precisamente esses os que sentiram mais. Os que foram mais tocados! Não tenho vergonha de escrever isto! Não tenho vergonha de afirmar que este sentimento que muitos desconhecem é tão especial que nos faz sentir felizes. De repente a vida ganha um sentido e tudo parece possível, quando se acredita. Não há que ter vergonha de acreditar! Pergunto novamente: Qual é o mal? Qual a vergonha? Quem não percebe, quem quer dizer mal, que diga. Talvez um dia, ou algures no tempo, entendam. Não tenho vergonha. E digo, que ninguém tenha vergonha de ser aquilo que é, como é.


E no Sábado... Foi a viagem a Coimbra!




Viagem a Coimbra
No sabado, alguns dos jovens do Projecto Percursos Alternativos do Programa escolhas foram a Coimbra, ver e participar em worshops de dança de vários tipos, para assinalar o dia da Tolerância. Da parte da manhã, assistimos a algumas apresentações e à tarde, os que foram para dançar, ficaram a participar nos workshops, e os restantes (eu!) foram passear pela zona histórica da cidade. Depois reunimo-nos todos novamente e assistimos às apresentações das várias danças que aprenderam nos workshops, entre as quais hip-hop, dança do ventre, dança clássica, danças ciganas, etc. Foi um dia muito divertido, com muita risada à mistura, contando, claro, com a boa-disposição dos técnicos que nos acompoanharam.


Dia 5*****



=P
*

11 novembro 2007

Como uma janela que se abre




Como uma janela que se abre para o mar...
Páro, vejo, sinto...
Não sei o que é feito de ti,
Do teu perfume de Primavera.
Olho em frente, através da janela
E tento compreender para onde foste.
Mas não sei.
Como essa janela que se abre
Eu abro o meu coração,
Deixo sair toda a razão.
Choro, sorrio.
Depois corro,
Vou em direcção ao mar.
Largo os pensamentos soltos
Suavemente pela areia
Que se espalham ao sabor do vento.

E o vento leva-os pelo ar
E sopra em mim como fogo
Faz-me sentir livre e ser quem sou.
Abro os braços e por momentos vôo,
Sinto-me perdida nesse remoinho
Como se guiada nos teus braços
Perdidamente entre beijos e abraços.

Rodopio na maré de sensações,
Mergulho nessa chuva
De estrelas cadentes
Ouvindo o murmurar das ondas
E o canto das gaivotas sorridentes.

Sorriem elas, ou imagino eu?
Não importa.
Não importa o que está à minha volta.
Apenas sei desse intenso sentimento
Que sai de mim,
Mais forte que a morte.
É tudo tão incrivelmente mágico
Que não sei se sonho ou se sinto,
Ou se sinto a sonhar.

Depois tudo acalma.
O mar sereno espelha a paz.
Olho em volta
E nem sinal dessa louca tempestade
Que me invadiu
Sem dó nem piedade.
Caminho suavemente em leves passos
De volta a essa janela entreaberta
Que me fez delirar
Num espontâneo sonho
De mágicos sentimentos.

Os passos secos
Fazem eco no soalho.
Tudo está calmo,
Estou apenas só.
A janela continua aberta,
Como que braços estendidos para o mar
A chamar por esse sentimento
Que veio como um grito repentino.
A aparente serenidade
Esconde a força do que é.
O calmo vira revolto,
O revolto volta a calmo,
Num mero instante
Que foi,
Já não é.

Os teus passos já vão longe...
Ouço-os a flutuar.
Páro novamente.
Escuto novamente.
Longe... Cada vez mais longe.
Mas tenho esperança.
Tenho fé.
Confio.
Senti, é porque existe
Ainda que não se veja.
Vais longe, mas vais voltar.
Vou ouvir novamente os teus passos,
Vou sentir essa força
E abrir o meu coração
Como essa janela, que se abre para o mar
Vou correr nessa direcção
Desta vez
Até te abraçar.
By: me =)

26 outubro 2007

Tatuagens




"Esta é sobre as marcas que nós deixamos uns nos outros, que eu acho que são um espécie de tatuagens de outra maneira". Mafalda Veiga


Em cada gesto perdido
Tu és igual a mim
Em cada ferida que sara
Escondida do mundo
Eu sou igual a ti

Fazes pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
Pintas o sol da cor da terra
E a lua da cor do mar

Em cada grito da alma
Eu sou igual a ti
De cada vez que um olhar
Te alucina e te prende
Tu és igual a mim

Fazes pinturas de sonhos
Pintas o sol na minha mão
E és mistura de vento e lama
Entre os luares perdidos no chão

Em cada noite sem rumo
Tu és igual a mim
De cada vez que procuro
Preciso um abrigo
Eu sou igual a ti

Faço pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
E pinto a lua da cor da terra
E o sol da cor do mar

Em cada grito afundado
Eu sou igual a ti
De cada vez que a tremura
Desata o desejo
Tu és igual a mim

Faço pinturas de sonhos
E pinto a lua na tua mão
Misturo o vento e a lama
Piso os luares perdidos no chão



Esta é a letra de uma música da Mafalda Veiga, em dueto com Jorge Palma e, mais recentemente, com João Pedro Pais.
A imagem é de um desenho pintado por mim.
xD

18 outubro 2007

Saber esperar...

Saber esperar é um dom...

Saber esperar por um momento...

Esperar que o tempo passe,

Que o dia chegue, que a hora se aproxime.



Saber esperar por alguém...

Esperar por ti.

Esperar por mim.

Esperar por quem não vem.


Saber esperar pelo pôr-do-sol,

Que a flor se abra,

Que a andorinha volte.

Que a borboleta bata de novo as asas.


Saber esperar pela mão que se nos estende,

Pelo soldado que vem da guerra,

Por alguém que nos entende,

Por quem parte, que volte à sua terra.



Esperar... implica amar.

Esperar pelas mudanças.

Esperar pelas crenças.

Esperar por ganhar asas e aprender a voar.


Esperar não é um perigo...

É um dom.

Esperar que se vão embora os ventos,

Que o sol volte a brilhar.

Esperar por ti

Numa noite de luar.


O tempo passa.

A chuva cai.

Não vejo ninguém.

Estarei sozinho?

Não sei...

Apenas me resta

Saber esperar.

06 outubro 2007

Amanhã não sei...

Amanhã não sei...



Amanhã não sei por onde irei. Qual o caminho a seguir. Simplesmente vou andando, levada pelo vento. Por entre montes e vales vou seguindo, sempre pelo estreito caminho. É por ele que tenho que seguir, não existe outro... E assim vou andando, simplesmente levada, simplesmente empurrada, guiada pelo forte sopro. Mas amanhã... Amanhã não sei. Eu ia pelo caminho, pairando levemente, mas de repente... de repente o caminho dividiu-se em dois. E fiquei sem saber por onde ir amanhã. Hoje está tudo bem. O caminho foi fácil, pois era apenas um, e era o vento que me empurrava. Mas agora... Assim é mais difícil. Amanhã quando acordar não vou saber por onde seguir. O vento acalmou e já não me empurra. O caminho, que era um, tornou-se em dois. Dois caminhos, sem o vento para me empurrar... O que hei-de fazer? Qual deles será o melhor? O da esquerda? O da direita? Onde irão dar? O que haverá no final de cada um? Tantas perguntas... Tantas perguntas sem resposta. Não posso voltar para trás e enfrentar sozinha os perigos da montanha. Ai... Tantas perguntas que tenho para te fazer... Por onde vou? Ajuda-me! Tenho dois caminhos para optar, e amanhã não sei por qual irei. o que devo fazer? Esperar? Esperar que o vento volte e me guie de novo? Mas... e se ele não vem? O vento já não me guia, tu não me dás uma resposta... não me dizes por onde ir amanhã. Eu estou aqui, perdida, sem que ninguém me possa ouvir... Sinto-me tão sozinha... Não posso abandonar o caminho e expor-me a todos os perigos... Mas agora que o caminho se dividiu em dois, também não sei por qual seguir... Não me abandones, por favor. Porquê? Porque não me dás uma resposta? Preciso de ti! Ou então manda o vento de volta em meu auxílio. Porque será que é tão difícil optar por um caminho? Apenas tenho de seguir por um deles, mas... e se não é o certo? Ai... Tu que sabes qual o caminho certo, porque não me dizes? Ou... será que dizes, e eu é que não me apercebi? Mas se o vento se foi embora... Por onde irei eu, amanhã? Espero que me estejas a ouvir... Espero que me possas dar uma resposta... Agora vou dormir. Já é tarde... Quando acordar de manhã, espero que o vento tenha voltado, que estejas comigo de novo... Ajuda-me... Amanhã não sei por onde irei...

27 setembro 2007

A floresta dos sonhos

Bom, como já não postava nada há algum tempo, resolvi publicar um excerto de um texto que escrevi no passado ano lectivo, intitulado "A Floresta dos Sonhos". Aqui fica:



A brisa da manhã acariciava suavemente as folhas das árvores. Era Primavera. Uma aragem fresca corria por entre os ramos, afagando-os com o seu sopro enternecedor. Mariana não era a deusa da floresta, mas conhecia os seus caminhos e recantos como se lhe pertencesse. Com a sua voz doce e suave entoava um leve cântico, que se espalhava até ao infinito. Toda a floresta lhe parecia corresponder, com os seus sons melodiosos. Os pássaros eram como seus irmãos. Cantavam-lhe belas melodias para a acompanharem no seu canto, e pareciam espreitá-la a cada passagem. Sem se aproximarem demasiado, mas sem sentirem o medo de que alguém não permitido lhes entrava em casa, pareciam de facto aceitá-la, não como um intruso, mas como um ser semelhantemente belo e meigo, seguindo-a de ramo em ramo e acompanhando-a com um coro. Os animais que brincavam junto aos troncos das árvores também pareciam não a temer. Também eles se escondiam nas suas tocas, mas à sua passagem iam espreitando e admirando a beleza e leveza de tão bela criatura. Algo tão calmo e puro não poderia ser mau. Todos estes sons, o dos pássaros que cantam, o dos animais que se escondem, das flores que nascem, das borboletas que batem as asas, dos ramos que se roçam numa carícia, tudo parecia acompanhar Mariana no seu belo canto, naquela melodia que se estendia pela floresta como uma pulsação da natureza.
Muitos eram aqueles que observavam a floresta de fora. Fria e escura, silenciosa e temerosa. Os ramos das árvores caíam para os caminhos, como monstros que estendem as suas garras para quem se atrevesse a atravessá-los. Os bichos que se refugiam nas suas tocas, perigosos para qualquer ser que se aproximasse. As plantas que por esta altura crescem e se povoam como uma praga que se espalha infinitamente pelo chão coberto pela manta morta. A floresta, aparentemente inofensiva… Ao menor descuido tornava-se num antro de perigos e pavor desconhecido.
Porém, na linguagem dos sonhos de Mariana, a floresta era o seu imaginário. Não existia ali um perigo constante, e perigos, porém, não os há sempre na vida? Mais, talvez, em nossa própria casa, do que naquele local puro e repleto de vida. Aliás, poderia mesmo dizer que a floresta era “a sua casa”, talvez mais do que o espaço confinado entre quatro parede de tijolos a que costumam chamar lar. Ela, contudo, sentia-se melhor ali, na floresta. Sentia a liberdade, a pureza e a felicidade. A vida de tudo o que lá habita. Vida que a fazia sentir-se, também, mais viva. Viva e solta, sem obrigações ou problemas. Livre, sem ter de seguir as regras, sem pertencer a um país, mas ao mundo, sem ser pessoa, mas um ser semelhante aos mais belos que ali se escondem. Ainda que fosse apenas por momentos, parecia esquecer-se de tudo o resto. Libertar-se de todos os problemas e frustrações e respirar, sentir o ar a entrar nos pulmões, sentir a verdadeira vida. A floresta era mágica. Mágica e fazia-a sonhar.


=)
By: me

15 setembro 2007

Lá vão elas.. Lá vêm elas...

Lá vêm elas...


Na segunda já recomeça a rotina das aulas..
E as férias lá se vão...
Foram curtas.. mas, se formos bem a ver, até deu pa muita coisa!
Lá vão elas.. mas ficam as saudades de todos os momentos bons...


Agora que acabaram, e que as aulas vão voltar, há que recordar os melhores momentos...




Primeiro foram as marchas populares...
Assim k as aulas acabaram, akilo é k foi trabalhar.. A cortar sacos, a coser fitas... Eu, a Rita, e a maluca da Ana, aqui em minha casa.. Tudo a ajudar a minha mãe a fazer os arcos.. (ficaram bonitos, hein?). Deu trabalho.. ali noite e dia.. do nascer ao pôr do sol.. ou quase.. e depois à noite ainda haviam os ensaios.. Preparar as roupas, a letra, a coreografia.. tudo.. mas axo k o resultado foi bonito! E naquele sábado virámos joaninhas maias.. (Abelhas maias com pintinhas de joaninhas.. hehehe.. boa Cláudia!!). Enfim, foi um dia divertido, com muitas maluqueiras à mistura...





Depois veio o retiro na Quinta das Tílias.. Momentos únicos vividos naquela Feira das Opções.. E estamos à espera de Janeiro!! Na foto estão os nossos animadores, Cláudia, Samuel, Stéphanie e Nancy..
Foi um fim de semana espetacular... formaram-se aqui grandes amizades.. Encontrámos novos amigos, reencontrámos velhos.. À Rita e à Sara, que foram comigo, à Sofia, à Joana, à Lígia, à Patrícia, à Ana, à Mariana, à Bruna, à Suse e à Ana Rita, a minha fada madrinha, a minha estrelinha do meu coração (espero que não falte ninguém!), um grande beijinho com muitas saudades! Adoro-vos a todas! E também a todos os nossos animadores.. Um gande abraço a todos! Foram momentos inesquecíveis, passados na companhia de pessoas espetaculares, e na companhia do Senhor.. Desde os cânticos, as noites, as refeições divertidas (com todos a rirem-se de mim!), as orações, os momentos de partilha, as tendas, a adoração ao Santíssimo... (Este foi um momento especialmente importante, que penso que tocou no coração de todos.. pareceu transportar-nos para um outro mundo, uma outra dimensão.. Foi único e tocante.. Maravilhoso!)... As maluqueiras da irmã Célia e da Ana, a energia inesgotável da irmã Luisa... e aquele almoço de Domingo? Com os tachos e as panelas, tudo po meio da relva! Um piquenique diferente...
Ai que saudades que deixam todos estes momentos.. Se pudéssemos revivê-los quando quiséssemos... Carregávamos num botão e iamos lá parar, de novo, vivendo o mesmo... Mas como isso não é possivel, resta-nos desfrutar das recordações.. E que belas recordações!...





Seguiram-se as idas à praia... Com a Sara, a Rita, a Margarida e o Pedro, a Ana Filipa, a minha amora Inês, a Melissa e o Gonçalo... (na foto, da esquerda para a direita, a Melissa, a Sara, eu, a Beatriz, a Rita, a Inês, a Ana Filpa, a Ana Filpa e o Ricardo, o Gonçalo é o fotógrafo..). Nazaré.. Barraquinha alugada, idas de autocarro, eu a fingir que sei nadar... Enfim.. dias fantáticos, passados na companhia de pessoas fantásticas. Um beijo grande a todos e obrigado pela diversão! Para o ano quero mais!





E depois veio a semana na minha casa.. A melhor semana de aniversário de sempre! Bem, se fosse contar tudo, amanhã ainda aqui estaria.. Mas foi muito louco.. A bebedeira de sono da Rita, da Margarida e da Ana, depois da tentativa de um directa... Os risos desenfreados de todas.. especialmente no meu dia de anos.. foi de chorar... a rir.. aquela da textura mousse não se esquece.. Foi delirante! E os olhinhos do bonequinho do pijama? Ah k riso!... E a nossa sopa sem sabor.. que nesse dia ficou salgada... e a saber a sopa, como diz a Rita.. E os guinchos da Ana? Os filmes de terror? Os jogos? Os banhos de mangueira (que enquanto fui a casa ia a meio do caminho e ouvia os berros daquelas loucas! xD)? Foi tudo espetacular.. (So foi pena aquela zanga com a Margarida não é? Mas a sério, eu não fiz por mal.. E tava relaxada porque tava em minha casa.. Mas peço desculpa, e espero que possamos esquecer isso, sim?)...




Espero que tenham gostado!




Por último, a ida à horta, na passada quinta-feira.. Eu lá consegui arrastar a Sara.. (Como é k é? All stars e super malinha na horta?). Foi diveritido... Desde os quase-trambolhões para tentar espetar as canas no feijão, o desfiar e cortar cordões, a operação de salvamento dos tomates, a aranha horrorosa com carapaça e tudo, as festinhas ao snoopy, k coitado, tem uma casota sem telhado.. Bem, foi um dia e pêras (ou couves, cenouras, alfaces, feijão, abóboras..). Na foto, José Ribeiro, mais conhecido por Zeca, numa tentativa desesperada de salvar os pobres tomates...


E ontem, 6ª feira... a apresentação... primeiro eu e a Rita fomos ao posto médico, ou melhor, unidade de saúde familiar, entrevistar o Dr. Nazaré. Dps fomos ao Externato e mandámos pulos de contentes knd vimos o nosso horário.. Fomos à pizaria almoçar com a Ana e a Melissa, depois foi la ter a Margarida.. Dps à saida a Marta juntou-se a nós,e fomos todas pro externato.. Depois da apresentação fomos comer um geladinho... Enfim.. 2ª feira lá começam elas.. as aulas..



Mas estas férias foram espetaculares...


Acho que me posso considerar uma pessoa feliz.. Afinal, com tudo isto, como haverei de estar triste? Quero que seja sempre assim, como em todos estes momentos!
Apesar de não parecer... até tenho muitos amigos.. Se não quem são todas estas pessoas que aqui referi? Quem são aqueles que partilham comigo os melhores momentos da minha vida??

Porque não vivo sem todos vocês, dedico-vos este post..



Um grande beijo e um abraço apertadinho a todos!*


14 setembro 2007

Para alguém..

Para ti..







Porque és tão especial..
És unica..
Uma pessoa sem igual
Que está sempre aqui..
pra apoiar
pra ajudar..
És um anjinho*


Sabes k estás aki <3






És uma pessoa muito especial!

Amiga, conto contigo!
E podes contar comigo!

Longe ou perto, no coração sempre!












Adrt*

10 setembro 2007

Às vezes sinto...



















Às vezes sinto..

Sinto um vazio
Dentro de mim..
Sinto um frio
Que me corrói a alma
E me leva
Para outro lugar.

Sinto que falta algo em mim
Não sei o quê
Nem porquê
Apenas sei
Que o sinto.

Às vezes penso..

Penso em ti
Penso em mim
No futuro e no passado
Não vivo o presente.

Tento imaginar
Como encher o vazio
Pensando
E inventando
Tentando viver a vida.

Às vezes oiço..
Oiço aquela música

Que me faz meditar
Outras
A que me faz pular
E gritar

Porque dentro de mim
Há algo
Que se quer soltar
O que será?
Nem quero imaginar.

Apenas sei
Que aqui
No lugar do coração
Existe um lugar
Que está sempre

Cheio
Porque é para ti

Vazio
Longe de ti...





A todos aqueles
que são meus amigos
e estão aqui <3

Os que estão perto,
tão perto, sempre

E principalmente aos que estão longe
porque a vida assim quis.

Um beijo a todos*

A tradução.. xP

Bem.. Depois da música axei k o melhor era por tb a tradução.. Porque axo k faz mto sentido e ninguem tem paciência pa tar a traduzir kndo lê.. lol

Aki fica:


Nickelback - If Everyone Cared (tradução)


Debaixo das árvores, nós olhamos para o céu
Confundindo estrelas com satélites
Eu nunca sonhei que serias minha
Mas aqui estamos nós, aqui esta noite

Cantando amen, eu, eu estou vivo
Cantando amen, eu, eu estou vivo

[refrão]
Se todos se importassem, e ninguém chorasse
Se todos amassem, e ninguém mentisse
Se todos compartilhassem e engolissem seu orgulho
Nós veríamos o dia em que ninguém morreria

e eu estou cantando

Amen , eu estou vivo
Amen , eu estou vivo

E no ar, os vagalumes
A nossa única luz no paraíso
Nós mostraremos ao mundo que ele estava errado
e ensinaremos todos a cantar sozinhos

Cantando amen, eu, eu estou vivo
Cantando amen, eu, eu estou vivo
(Eu estou vivo)

[refrão (x2)]

E como nós nos encontramos abaixo das estrelas..
Nós percebemos o quão pequeno nós somos
Se eles se pudessem amar como tu e eu
Imagine como o mundo poderia ser

Se todos se importassem, e ninguém chorasse
Se todos amassem, e ninguém mentisse
Se todos compartilhassem e engolissem seu orgulho
Nós veríamos o dia em que ninguém morreria
Em que ninguém morreria...

[refrão]

Nós veríamos o dia, nós veríamos o dia
Quando ninguém morreria
Nós veríamos o dia, nós veríamos o dia
Quando ninguém morreria
Nós veríamos o dia em que ninguém morreria.

07 setembro 2007

If Everyone Cared =)

Nickelback
"If Everyone Cared"


















From underneath the trees, we watch the sky
Confusing stars for satellites
I never dreamed that you'd be mine
But here we are, we're here tonight

Singing Amen, I, I'm alive
Singing Amen, I, I'm alive

[Chorus:]
If everyone cared and nobody cried
If everyone loved and nobody lied
If everyone shared and swallowed their pride
Then we'd see the day when nobody died

And I'm singing

Amen I, Amen I, I'm alive
Amen I, Amen I, Amen I, I'm alive

And in the air the fireflies
Our only light in paradise
We'll show the world they were wrong
And teach them all to sing along

Singing Amen, I, I'm alive
Singing Amen, I, I'm alive
(I'm alive)

[Chorus x2]
And as we lie beneath the stars
We realize how small we are
If they could love like you and me
Imagine what the world could be

If everyone cared and nobody cried
If everyone loved and nobody lied
If everyone shared and swallowed their pride
Then we'd see the day when nobody died
When nobody died...

[Chorus]

We'd see the day, we'd see the day
When nobody died
We'd see the day, we'd see the day
When nobody died
We'd see the day when nobody died

06 setembro 2007

O meu nome! xD

Para começar, decidi procurar algo k me dissesse respeito..
Não sei se é verdade, mas em algumas coisas condiz...
O k axam?














Adriana – A origem deste nome está no termo “Adrianus”, ou seja, aquele que é natural de Ádria, cidade de Venécia fundada pelos Etruscos à qual se deve a designação do Mar Adriático. O nome Adriana é o de uma mulher sedutora, sempre pronta a ouvir e a entender os outros e a propor soluções conciliatórias. Caracteriza-se por uma excelente capacidade de trabalho, soberbamente combinada com dedicação e ambição. Sucumbe por vezes à preguiça e tende a encarar a vida como um romance. Os Adrianos são pessoas que evidenciam uma grande tenacidade, combatividade e sede de poder. Apesar de defenderem a verdade, deixam-se cativar por tudo o que é misterioso. Esta faceta contraditória reflecte-se na sua vida, podendo ser um grande criador ou um terrível destruidor.