06 dezembro 2009

Galo, galinha ou pinto?

Não sei se era comum na vossa infância ouvirem e fazerem esta pergunta como eu a ouvia e fazia. Mas sempre que passávamos por um botão de papoila, as nossas pequenas mãozinhas apressavam-se a colhê-lo. E depois, vinha a pergunta: galo, galinha ou pinto? O outro lá respondia, e depois as nossas mãozinhas abriam o botão, para ver qual a cor que tinha o botão... Se era branco, ou um rosa muito suave, era pinto. Se era rosa/alaranjado, era galinha. Se era já vermelho, era galo.
E era ver quem acertava mais. Às vezes, não era nem galo, nem galinha, nem pinto... Era uma tonalidade não muito bem definida. A cor da fase da vida da pequena papoila que, já mais crescida, se abre, vermelha, bem vermelha.
Quando se pensa numa papoila, pensa-se numa flor de pétalas vermelhas, dançando ao sabor do vento. Mas na verdade, a vida de uma papoila não tem só uma cor, mas muitas cores. E, à medida que vai crescendo, vai ganhando novas cores.



Somos como uma pequena papoila que vai passando por várias cores à medida que vai crescendo. Até que, numa fase mais madura da vida, se abre, vermelha, esplendorosa, simples... Pronta para dançar ao som vento.


Sonhos cor-de-papoila* (como diria a Rita)

5 comentários:

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